FUNCIONÁRIO HOSPITALAR DO PORTO SOFREU LESÃO GRAVE QUE O DEIXOU TETRAPLÉGICO.
O ano que agora finda deixa marcas na comunidade de bodyboard portuguesa com dois acidentes com contornos dramáticos e muito semelhantes. No passado dia 9 de outubro, poucos dias depois do acidente em Supertubos que deixou o médico cirurgião Nuno Abreu tetraplégico, Sérgio Magalhães, funcionário
no hospital de São João do Porto, foi vítima de um acidente em tudo semelhante na praia de Matosinhos.
“Foi logo na primeira onda da sessão, fui ao lip da onda para fazer um el rollo, mas falhei o timing e vim com a onda para baixo. Caí mal e o impacto deixou-me logo inconsciente. Felizmente, estava lá um surfista que era médico e socorreu-me imediatamente. Depois fui conduzido para o hospital de São João, onde trabalho e recebi o melhor tratamento possível”, conta Sérgio, de 47 anos, e praticante de bodyboard desde os 25.
O prognóstico atual, depois de intervenção cirúrgica e fisioterapia, passa por uma vida em cadeira de rodas, com a possibilidade de “pequenas deslocações apoiado”.
Sérgio está a ser ajudado pela Associação Portuguesa de Surf Adaptado e por alguns amigos ligados à comunidade de bodyboard que estão a preparar uma ação de solidariedade para o início de 2022.
Segundo Nuno Vitorino, fundador do movimento de surf adaptado e ele próprio tetraplégico, o próximo passo é lógico, mas também trabalhoso: “Temos de preparar o Sérgio para a próxima fase da vida dele e toda a ajuda será pouca para o conseguir.”
Fica atento a mais desenvolvimentos. xxx
