2.ª edição do São Conrado Classic traz Guilherme Tâmega de volta às competições.
Guilherme Tâmega vive há 20 anos no Havai, é hexacampeão mundial e dispensa apresentações. No entanto, quando regressa ao mundo da competição, aos 52 anos e 9 anos depois de ter feito a sua última prova no World Tour (no Itacoatiara Pro 2015) quando ainda competia a tempo inteiro, não há como não escrever umas linhas.
O bodyboarder, que cresceu em Copacabana, em frente ao Posto 5, tem seis títulos de campeão brasileiro e foi seis vezes o segundo melhor do mundo (para além dos seis títulos de campeão mundial), regressou ao Brasil para competir no Masters de Bodyboard do Brasil.
A máquina brasileira ficou em primeiro lugar da GranLegends e liderou a prova de forma absoluta, com uma pontuação combinada de 15.00 pontos, seguido de Marcelo Miranda, em 2.º lugar com 9.75, e Ronaldo Figueiredo, também com 9.75, que ficou em terceiro lugar.
Guilherme iniciou a final da melhor forma, registando uma nota de 6.25 pontos. No entanto, Marcelo deu uma resposta bem convincente, logo na segunda onda, e agarrou a liderança do heat durante algum tempo. Só na quarta onda de Guilherme, que valeu 8.75 pontos, o multicampeão conseguiu a tão desejada reviravolta e confirmou o favoritismo, vencendo a categoria.
Como uma vitória nunca vem só, no caso de Tâmega, leia-se, Guilherme também acabou por vencer a categoria GranMaster, sendo que Gugu Barcellos levou a melhor na Legends, Felipe Colombo ficou campeão na Master, Lorraine Lima na Master feminino, Vagner Andrade em PCD e Bruno Pão levou a taça em Dropknee.
O hexacampeão mundial segue assim imbatível, mostrando que o estatuto de lenda só cresce com o tempo.
Próximo evento para o hexacampeão? EL FRONTÓN, competição em que participou, pontualmente e já depois de ter saído de cena, pela última vez em 2018, tendo arrecado um terceiro lugar.
Seis anos depois está de volta. A última etapa do circuito mundial promete. Ai, se promete!