Feriado de Corpus Christi no Rio de Janeiro. Na noite anterior fizemos o planeamento para que tudo corresse bem no dia seguinte. Preparámos equipamento, caixa estanque, despertador, enfim, tudo ok.
A previsão era de terral e swell com boa direção para a bancada apelidada de “Psychobreak”.
Ao amanhecer fomos diretos para praia, 250 metros de remada até chegar no pico passando por um trecho de bastante corrente antes de chegar. Finalmente, slab à vista!
A maré estava a vazar aos poucos, a ondulação com boa direção e o offshore a entrar. Estava tudo a nosso favor. No entanto, não estava fácil de dropar, pois a onda quebra num reef cheio de mexilhões e ouriços com menos de um palmo de água de profundidade. É uma onda muito potente e que suga muita água da bancada quando quebra. Tem que gostar muito para se aventurar por aqui!
O dia acabou por ser perfeito. A equipa estava unida e a vibe tomou conta do pico. No final da jornada foram contabilizados apenas alguns cortes leves nos pés e nas mãos. Os locais Igor Lamothe, João Gabriel (fotógrafo), André Paiva e Jeff Oliveira surfaram os melhores tubos do swell de outono (26/05/2016) na cidade maravilhosa.
Texto & fotografia: João Gabriel Tavares | Instagram