O que é isso de ‘Mind Surfng’? O Mind Surfing nada mais é do que uma prática mental. É, essencialmente, um processo de mentalização, de visualização e de preparação mental. Do qual podemos usar e abusar no período de quarentena. 

No combate à COVID-19, que nos obriga a um confinamento e nos mantém em casa, estando a prática de bodyboard proibida e as praias interditas, o Mind Surfing pode fazer toda a diferença. 

Ao usar a mente podemos pegar numa onda vazia e imaginar que a estamos a surfar, ensaiando e melhorando certos movimentos. Se o sonhamos, logo podemos alcançá-lo. “Sonhar com o impossível é o primeiro passo para torná-lo possível”, dizia o filósofo e pensador chinês Confúcio.  

Como sabemos, tudo no corpo humano é controlado pelo cérebro. As nossas emoções, as nossas ações, as nossas decisões, os nossos objetivos e pensamentos. Tudo é controlado pela nossa cabeça. 

Portanto, se a pouco e pouco treinarmos o nosso cérebro de forma correta, podemos retirar algum prazer e até prepará-lo para um cenário real no futuro. Quando e se alguma vez chegar a altura, claro.  

Os peritos da mente referem que o Mind Surfing, através de ações intencionais, acalma o ciclo constante de pensamentos bem como a ansiedade. E ajuda a revelar habilidades que estavam escondidas no nosso subconsciente. 

Qualquer pessoa que se encontre num período de transição ou de adaptação na sua vida, precisamente a fase em que nos encontramos, pode beneficiar com a prática de surf através da mente. 

Diz-se que, por dia, basta praticar 60 segundos, deixando ao mesmo tempo a certeza de que, quando mais você pratica, melhor se torna. E, no fundo, só tem que assumir o controlo da sua mente, recorrer a alguma criatividade e fazer um esforço a imaginar-se a surfar uma onda. 

Se nunca se imaginou a fazer algo do género, talvez esteja na hora de se aventurar e sair da zona de conforto. Pensar fora da caixa. A pandemia do coronavírus a isso obriga, amigo. Façamo-lo em prol da sanidade mental de todos os bodyboarders.

Portanto… Vamos a isso? 

Foto POV: Edu Bartolomé