Depois de um ano de interregno, forçado pela pandemia de Covid-19, o Sintra Portugal Pro encontra-se já em contagem decrescente para a sua 25.ª edição, que terá lugar na Praia Grande entre os dias 7 e 12 de setembro.
Em ano especial de aniversário, este que é um dos mais antigos eventos de ondas a nível internacional, prepara algumas surpresas, nomeadamente no campo da ação.
Na verdade, por força das contingências a que a pandemia obriga atualmente, não poderá haver grandes celebrações no local, mas, entretanto, a organização tratou de assegurar a presença dos atuais campeões mundiais – Sari Ohhara (Japão), Tristan Roberts (África do Sul) e Sammy Morretino (Havai).
É precisamente no Dropknee, cujo cetro mundial será entregue novamente em Sintra, que se prevê um autêntico duelo de titãs. Os havaianos Sammy Morretino e Dave Hubbard, que entre eles contabilizam nada mais nada menos do que 11 títulos mundiais, prometem um espetáculo quase de cariz privado, mas ao mesmo tempo muito especial e espetacular para os fãs da disciplina.
De resto, para já, há a assinalar o incrível número de 135 pré-inscritos, sendo que a organização tem mesmo a expectativa de bater todos os recordes neste domínio, chegando à fasquia dos 150 atletas, o que a concretizar-se seria, de facto, um número francamente extraordinário.
Pierre-Louis Costes, ex-campeão mundial radicado em Portugal há mais de uma década e duas vezes vencedor da prova, refere a importância do evento:
“Estou muito feliz em participar no Sintra Pro este ano, porque o ano passado não tivemos essa possibilidade. É uma prova de grande prestígio que ganhei duas vezes e na qual fiquei também três vezes em segundo lugar. É também uma prova muito difícil de preparar pelas características da Praia Grande, spot onde as condições mudam muito e muito rapidamente e isso acrescenta valor a este troféu. Sei que vamos ter muitos nomes grandes em Sintra e que vai ser, no fundo, uma celebração do bodyboard e de desporto. É um ano de transição e que nos dá muita esperança para o futuro.”
Estamos ainda a cerca de um mês do início do campeonato e faltam muito atletas cumprirem as suas inscrições, mas de momento os destaques ficam-se por uma presença forte das armadas sul-americana e marroquina, com Brahim Iddouch e Anas Haddar à cabeça, bem como alguns ex-campeões mundiais do desporto que são garantia de um nível elevado (e refinado) na água, casos de Isabela Sousa e Uri Valadão, do Brasil, Amaury Lavernhe, de França, e ainda a canária Alexandra Rinder e a portuguesa Joana Schenker.
Pronto para o que aí vem?
