A Marcha pelo Clima – Rise for Climate surge na defesa da suspensão com efeito imediato de todos os contratos de concessão para combustíveis fósseis, em Portugal, e de uma transição total para as energias renováveis.

No próximo dia 8 de setembro, sábado, às 15h30, são várias as entidades que marcam presença na Marcha Mundial do Clima, entre elas a ONGA SOS – Salvem O Surf, no âmbito da mobilização internacional Rise for Climate, que unirá centenas de cidades por todo o mundo. 

O planeta está numa trajectória que o deixará irremediavelmente mudado. Os fenómenos de maior impacto são do conhecimento geral – reconfiguração do ciclo da água, das temperaturas, disponibilidade de água potável, subida do nível das águas do mar, secas e inundações, perda de habitats, doenças, deslocações em massa, perdas de biodiversidade, de produtividade, entre outros. Já a sua dimensão, gravidade e impacto são inimagináveis.  

Os efeitos já se sentem, mais rápidos, surpreendentes e intensos vieram para ficar. A probabilidade de um efeito-dominó ganha consistência para o curto prazo. NÃO PODEMOS IGNORAR

Um factor-chave na modelação dos impactos das alterações climáticas passa por uma transformação socioeconómica profunda e fundamental no âmbito energético. O objetivo político, institucional e internacional de prosseguir para uma sociedade zero-carbono até meados deste século, a começar já, obriga à descarbonização intensa e extensa das atividades económicas, sociais, individuais e culturais, requer uma visão global partilhada, fortes compromissos nacionais e territoriais, e a cooperação transnacional no âmbito tecnológico. 

Tudo o que fazemos, literalmente tudo, o que fazemos tem repercussões no planeta, no espaço em que vivemos.

A indústria do petróleo e do gás de xisto em Portugal não vai reduzir os custos da energia, nem reduzir a nossa dependência do petróleo estrangeiro, nem criar milhares de novos empregos. Já o mesmo não é verdade para o investimento em energias renováveis. Uma estratégia orientada para fontes alternativas de energia reduz a dependência do país e reforça e diversifica a nossa oferta energética, contribuindo para um sistema mais comprometido com o futuro.

Se o mar é destruído, todos nós somos destruídos! Se o mar e a praia são arruinados, tudo o que direta e indiretamente deles depende é arruinado. NÃO AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EM PORTUGAL! 

A transição para 100% de energias renováveis tem de acontecer mais depressa e a uma escala maior. É isto que se pede, é isto que se exige. é isto que se quer! Esta transição é essencial e é por ela que todos se devem envolver ativamente na proteção do nosso CLIMA, do nosso MAR e do nosso TERRITÓRIO


Lisboa: Cais do Sodré às 15h30 (Participação de Fernando Nobre Aka Silk (cantor e actor) + mob do Mar + Manifestação às 17h); 

Porto: Praça da Liberdade às 17h00;

Faro: Largo da Sé às 17h00.